O major Eduardo Lima, relações públicas do comandando territorial de Vila Real da GNR, disse à agência Lusa que o incêndio deixou o posto de Mesão Frio “inutilizado” e que, entretanto, já foi encontrada uma solução para a instalação provisória dos militares, em espaço cedido pela Câmara Municipal.
A prioridade foi, referiu, garantir o policiamento e o atendimento à população de Mesão Frio.
Neste espaço serão colocados ainda hoje os meios necessários para os guardas trabalharem.
Este posto da GNR possui um efetivo de 20 militares.
O alerta para o incêndio foi dado pelas 04:30 e para o local foram mobilizados 20 bombeiros, que contaram com o apoio de seis viaturas.
Trata-se de um edifício de rés-do-chão e primeiro andar, localizado no centro da vila de Mesão Frio, e, segundo a fonte, o fogo terá começado no primeiro andar, na zona das camaratas.
O comandante dos bombeiros de Mesão Frio, Paulo Silva, disse à Lusa que os operacionais se depararam com “uma situação muito complicada” devido ao rebentamento de munições e que, por isso, o combate ao incêndio só se efetuou após se verificarem as condições de segurança.
Eduardo Lima referiu que "não foi afetada" a arrecadação do armamento e munições, acrescentando que o que se suspeita é que uma arma de um dos militares que estava de serviço se encontrava no local afetado pelo fogo.
O oficial adiantou ainda que vai ser agora investigada a origem do incêndio, que poderá estar relacionada com uma lareira existente no primeiro andar.
Paulo Silva referiu que a parte superior do edifício “ardeu toda”, deixando o “posto da GNR inutilizado”.
Pelas 09:00, os bombeiros continuavam no local em operações de rescaldo.
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