Em declarações à Lusa, a líder parlamentar do CDS, Cecília Meireles, afirmou que “as expectativas são baixas”, tratando-se de um orçamento de um Governo, do PS, que “já disse que é de continuidade”.
A presidente da bancada centrista enumerou três prioridades que o partido defende para um Orçamento do Estado, algumas delas que já eram defendidas durante a campanha eleitoral das legislativas de 06 de outubro.
A primeira prioridade deveria ser “menos impostos, um desagravamento fiscal, acima de tudo da classe média, daqueles que se esforçam e trabalham”, que “com o seu esforço conseguem fazer com que Portugal vá mais longe.
“Era importante que não fossem penalizados com a maior carga fiscal de sempre”, acrescentou.
A segunda prioridade, segundo a deputada, era ter “serviços públicos mais bem geridos” e que o Estado “funcionasse melhor e fosse mais eficaz naquilo que os cidadãos precisam”.
Por último, era importante que “o Estado se desse ao respeito” e “não falhasse”, como se viu no passado, por exemplo, nos grandes incêndios de 2017, concluiu.
Apesar das “expectativas baixas”, o CDS quer, primeiro, analisar o orçamento para decidir o seu sentido de voto, afirmou Cecília Meireles, que duvida que as prioridades do executivo socialista coincidam com as posições do partido, que “são conhecidas”.
A proposta de Orçamento do Estado de 2020 do Governo minoritário socialista vai ser entregue na Assembleia da República na segunda-feira, seguindo-se as fases de discussão na generalidade e na especialidade, que se vão estender até 06 de fevereiro, altura agendada para a sua votação final global.
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