Mário Centeno marcou presença na habitual reunião do grupo parlamentar do PS, no parlamento, tendo chegado às 11:15 ao auditório António Almeida Santos, de onde saiu pelas 13:22, sem prestar quaisquer declarações.

"Essa reunião serviu para que os deputados do PS demonstrassem total apoio a este OE2020", vincou João Paulo Correia, nos passos perdidos do parlamento.

Para o deputado socialista, "este orçamento reflete os compromissos eleitorais do PS, apresentados aos eleitores nas últimas eleições legislativas, e espelha também aquilo que foi o programa de Governo apresentado há semanas na Assembleia da República", além de manter, aprofundar e desenvolver "aquilo que foram as grandes conquistas da anterior legislatura - recuperação de rendimentos, direitos sociais e boas políticas que conduziram o país ao crescimento económico".

"A grande prioridade deste orçamento é a saúde. O investimento que o Governo prevê no Serviço Nacional de Saúde (SNS) para o próximo ano vai ao encontro ao desejo do PS, grupo parlamentar e deputados, e passa por aumentar o número de cirurgias, de consultas, ter mais centros de saúde e unidades de saúde familiares, ou seja, melhorar o funcionamento do SNS, que é o desejo de todos os portugueses", continuou João Paulo Correia.

O vice-presidente da bancada socialista destacou que, "em 2016, o serviço da dívida representava o mesmo que o SNS - oito mil milhões de euros", mas, "hoje, o serviço da dívida custa seis mil milhões de euros e o SNS custará no próximo ano, com o reforço, 10 mil milhões de euros".

"Este caminho foi conquistado com uma política de consolidação orçamental e boas contas públicas, que permitiu que Portugal conseguisse poupar, ano após ano, centenas de milhões de euros em juros da divida pública e essa poupança foi toda ela canalizada para o SNS", congratulou-se.

O parlamentar socialista declarou ainda que o OE2020 "também reforça as políticas de transportes", designadamente "investimento em infraestruturas e aquisição de material circulante".

Outra grande prioridade sublinhada por João Paulo Correia foi a habitação, que "viu a sua dotação orçamental reforçada para que se consiga cumprir o grande objetivo de, nos 50 anos do 25 de Abril", não haver "nenhuma família em Portugal que viva numa habitação indigna".