“Face ao atual contexto e conjuntura económica e social que o país atravessa parece-nos um orçamento francamente insuficiente, principalmente ao nível fiscal, onde as mexidas que o Governo propõe não refletem minimamente o que é necessário e que o Chega tem reivindicado”, afirmou o deputado Filipe Melo.

Em declarações aos jornalistas depois da entrega e apresentação da proposta de Orçamento do Estado para 2023, o deputado do Chega defendeu que o Governo apresentou um “pacote de medidas que terá um impacto reduzido, circunstancial no próximo ano, a partir de meados do ano, no segundo semestre, com as alterações fiscais que propõe ao nível do IRS”.

“Mas no concreto, no imediato, para fazer face a estas dificuldades que as famílias portuguesas atravessam, nada de novo, mais do mesmo”, criticou, considerando que “este não é um orçamento de crescimento, é um orçamento de estagnação” e que “não serve de todo os interesses da população portuguesa”.

Questionado sobre o sentido de voto da bancada do Chega na votação do orçamento na generalidade, Filipe Melo afirmou que os deputados deverão “não aprovar”.