Entre 01 de janeiro e 03 de fevereiro, a guarda costeira intercetou barcos que transportavam 562 pessoas que foram devolvidas à Líbia, segundo a ONG.
A organização revelou no final de janeiro que uma centena de pessoas perdeu a vida ou desapareceu no Mediterrâneo Oriental e Central, o período mais mortal desde 2016.
No ano passado, em 2023, a rota do Mediterrâneo Central, da Líbia para a Europa, custou a vida a 962 homens, mulheres e crianças, enquanto outras 1.536 pessoas continuam desaparecidas até hoje, segundo estimativas da OIM.
Além disso, 17.190 pessoas foram resgatadas e devolvidas à Líbia, onde a ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF) descobriu abusos e maus-tratos contra requerentes de asilo e migrantes em centros de detenção em Trípoli.
As ONG de defesa dos direitos humanos consideram a Líbia “um país inseguro” para o regresso de migrantes e pediram à União Europeia e às Nações Unidas para “reverem urgentemente — e, se necessário, suspenderem — os atuais acordos de cooperação com as autoridades”.
A OIM estima que cerca de 700 mil migrantes de cerca de 40 nacionalidades residam neste país do Norte de África.
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