Em comunicado, o secretário-geral das Nações Unidas, o português António Guterres, assinalou que “o mundo necessita urgentemente de um compromisso claro e sem ambiguidades com a meta de 1,5 graus centígrados, do Acordo de Paris, por parte de todos os países do G20”.
Estas declarações foram feitas depois da falta de acordo entre os ministros de Energia e Ambiente do G20, que se reuniram esta semana em Nápoles (Itália).
China e Índia acordaram acelerar a transição ecológica e fomentar os investimentos “verdes”, mas não se comprometeram com a meta de limitar o aquecimento global a 1,5 graus centígrados.
Para cumprir essa meta, recordou António Guterres, o mundo tem de alcançar a neutralidade carbónica antes de 2050 e reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em 45% até 2030.
Para já, a comunidade internacional está muito longe dessas metas e, por isso, faltam planos mais ambiciosos, instou o secretário-geral da ONU.
Guterres anunciou que utilizará as reuniões de alto nível da Assembleia Geral da ONU, em setembro, para impulsionar esses objetivos antes da próxima cimeira do clima, agendada para novembro, em Glasgow (Escócia).
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