“Entre as 04:00 de 24 de fevereiro e as 00:00 de 04 de março, o Alto Comissariado registou 1.058 vítimas civis na Ucrânia: 351 mortos e 707 feridos”, refere o relatório.
Os mortos foram identificados como 71 homens, 41 mulheres, oito meninos e quatro meninas, além de 10 crianças e 217 adultos cuja identificação ainda está pendente.
Entre os feridos contam-se 58 homens, 40 mulheres, 11 meninas e dois meninos, bem como 23 crianças e 573 adultos ainda sem identificação.
A organização das Nações Unidas (ONU) estima que 355 das vítimas — 63 mortos e 292 feridos — estivessem em território controlado pelo Governo ucraniano.
Na área sob controlo das autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk, a ONU confirmou 116 vítimas (23 mortos e 93 feridos).
Segundo as Nações Unidas, a maioria das vítimas civis foi causada pelo uso de armas explosivas com “ampla área de impacto”, através de artilharia pesada, lançamento de foguetes e ataques aéreos.
Os números reais “são consideravelmente maiores, principalmente no território controlado pelo Governo e sobretudo nos últimos dias”, admite a ONU no documento hoje divulgado, explicando que os dados apontados pela organização são menores devido à falta de informações de “alguns locais onde decorreram intensas hostilidades e muitos pormenores sobre as vítimas ainda estão à espera de verificação”.
O organismo dos direitos humanos usa uma metodologia rigorosa e apenas contabiliza as vítimas que consegue confirmar, acrescenta.
As autoridades ucranianas apresentaram números muito mais altos: segundo o Estado ucraniano, mais de 2.000 cidadãos civis foram mortos, incluindo crianças, até quarta-feira durante a invasão da Rússia.
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