Numa entrevista à agência EFE na capital da Tunísia, o diplomata alemão adiantou que seria um gesto para as pessoas que sofrem e um sinal que contribuiria para incentivar o processo de paz e reconstrução.
“Deve-se destacar a presença das embaixadas italiana e turca e de outras que nunca fecharam e, por isso, incentivo a todos para se transferirem para Trípoli, porque é um sinal importante para as pessoas de que se preocupam com elas”, afirmou.
O diplomata sublinhou que as Nações Unidas vão regressar muito em breve à capital líbia.
“Vamos em breve para Trípoli e estaremos ali presentes de novo”, disse.
No entanto, admitiu que existem problemas de segurança no país, onde não há uma autoridade policial unificada e a lei é imposta por milícias que controlam os seus distritos.
Reconhecendo também que há graves problemas de abastecimento, principalmente de eletricidade (em algumas áreas os cortes ultrapassam as 18 horas), água e outros serviços básicos, insistiu que a situação melhorou nos últimos meses.
“Não vejo as coisas tão dramáticas. Estive em Trípoli e caminhei pelas ruas, falei com as pessoas, uns disseram que passaram três horas sem eletricidade, outras oito. Sim, isso é um dos problemas, mas não há um apagão total em Trípoli”, sustentou.
Martin Bobler frisou que não é possível ajudar a reconstruir e a reabilitar a Líbia à distância, sem uma presença física dos cooperantes no terreno.
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