Em comunicado, a Europol indicou que as “48 esculturas religiosas e outros artefactos religiosos”, recuperados na operação europeia, deverão estar ligados “a uma série de 15 roubos levados a cabo em igrejas no norte de Portugal entre 1992 e 2003”.

Contactada pela agência Lusa, fonte oficial da Polícia Judiciária disse que não dispunha, em tempo útil, de mais informações sobre a operação.

Segundo a Europol, a “Operação Pandora VII”, liderada pela Guarda Civil de Espanha, decorreu em 2022, envolveu 14 países e levou à detenção de 60 pessoas e à recuperação de 11.049 artefactos e obras de arte.

Entre maio e outubro, a investigação contou “com mais de 8.495 controlos efetuados ‘online’ e 4.017 bens roubados apreendidos” e em setembro foram realizados “vários milhares de controlos em aeroportos, portos e postos fronteiriços, assim como em leiloeiras, museus e casas particulares”, refere a Europol.

Segundo a mesma organização, estão ainda em curso cerca de 130 investigações.

Além das 48 obras de arte sacra recuperadas em Portugal, a operação permitiu ainda, entre outros, a recuperação de 77 livros antigos em Itália e mais de 3.000 moedas antigas numa venda ‘online’ pelas autoridades polacas.

A “Operação Pandora”, destinada ao combate à atividade criminosa de furto, tráfico e viciação de obras de arte e bens culturais, foi lançada em 2016.

(Artigo atualizado às 15h20 para corrigir no quarto parágrafo o número de obras recuperadas)

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