De acordo com a agência noticiosa AFP, a difusão dos dois canais portugueses foi hoje suspensa, depois de recentemente terem divulgado reportagens críticas ao regime de Luanda.
Contactada pela Lusa, fonte oficial da estação de Carnaxide disse que "a SIC é alheia à decisão da retirada da SIC Internacional e SIC Notícias da plataforma de distribuição Zap em Angola e Moçambique".
"Esta distribuidora continuará a exibir os canais SIC Radical, SIC Mulher, SIC K e SIC Caras em exclusivo para os mercados angolano e moçambicano", adiantou a mesma fonte, acrescentando que "os dois canais [SIC Internacional e SIC Notícias] podem continuar a ser vistos na DStv em Angola e Moçambique e na StarTimes em Moçambique".
Contactada pela AFP, António Miguel, representante da ZAP, adiantou que os dois canais - SIC Notícias e SIC Internacional "já não fazem parte do pacote distribuído pela Zap devido a uma mudança da grelha de difusão dos programas".
O responsável não adiantou mais explicações para esta decisão.
A operadora NOS detém 30% da Zap, sendo o restante capital detido pela Sociedade de Investimentos e Participações, da empresária angolana Isabel dos Santos.
A Zap iniciou a sua atividade no mercado angolano em abril de 2010 e é atualmente a maior operadora de TV por satélite em Angola.
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