“Em novembro de 2016 tivemos um total de concursos públicos (…) que é mais 33% do que no mesmo período do ano passado. E os meses de outubro e novembro deste ano registaram mais anúncios – mais início e concurso de obras públicas – do que qualquer outro mês dos últimos três anos”, afirmou.
Pedro Marques falava em Castelo Branco, durante uma visita às obras de reconversão de um edifício industrial para um centro de criatividade, no âmbito de uma deslocação a algumas cidades para mostrar obras apoiadas por fundos comunitários.
Salientando o dinamismo que os dados refletem, o ministro reiterou o objetivo inscrito no Orçamento de Estado para 2017: “No próximo ano, o investimento público há de crescer mais 750 milhões de euros”.
Segundo o ministro, esse crescimento registar-se-á “em áreas críticas para a competitividade territorial”, designadamente no investimento nas escolas, nos centros de saúde, na ferrovia e na reabilitação dos centros urbanos.
“É esse investimento que nós vamos ver a crescer, e muito, no próximo ano e, nesse sentido, teremos um Portugal mais competitivo”, salientou.
Segundo o Governo, os fundos europeus são atualmente “a principal alavanca do investimento público das autarquias, as quais já lançaram concursos para 470 obras apoiadas pelo Portugal 2020, num valor global de investimento de 330 milhões de euros”.
“Atualmente, já estão a decorrer 226 dessas obras, um pouco por todo o país, num valor global de investimento de 115 milhões de euros”, refere uma nota do executivo.
Dados que foram também salientados por Pedro Marques, que lembrou ainda que Portugal é o segundo país com mais execução do novo quadro comunitário, tendo já concretizado pagamentos de mais de dois mil milhões de euros, o que corresponde uma taxa de execução de 10%.
“É uma das melhores taxas de execução a nível europeu”, acrescentou.
Comentários