O objetivo é que a Assembleia Geral aprove a resolução, que pede aos Estados Unidos para voltar atrás no reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, como uma mensagem de “união pela paz”.

Em declarações aos jornalistas, Abulgueit expressou a sua “extrema indignação” com o veto dos Estados Unidos face a 14 votos favoráveis (o Conselho de Segurança conta com 15 membros), o que considerou um “desafio flagrante” perante “um caso raro de consenso” internacional.

O presidente norte-americano, Donald Trump, reconheceu no passado dia 6 Jerusalém como capital israelita, rompendo décadas de consenso internacional de acordo com o qual o estatuto final de Jerusalém deve ser acordado em negociações de paz entre israelitas e palestinianos.

A decisão de Trump causou agitação em todo o mundo e manifestações nos territórios palestinianos e em vários países árabes e muçulmanos. Os palestinianos aspiram a fazer de Jerusalém Oriental a capital do seu futuro Estado.

No passado dia 13, os países da Organização para a Cooperação Islâmica acordaram, numa cimeira em Istambul, reconhecer Jerusalém Oriental como a capital de um futuro Estado palestiniano e convidaram o resto do mundo a fazer o mesmo.

Israel ocupa Jerusalém Oriental desde 1967 e, em 1980, anexou e proclamou a cidade como sua capital indivisa. A comunidade internacional nunca reconheceu Jerusalém como capital de Israel, nem a anexação da parte oriental da cidade.

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