Em comunicado conjunto após uma reunião do CS sobre a situação na Ucrânia, seis países pediram a Moscovo a “libertação incondicional” dos 24 tripulantes de três navios ucranianos apresados pela guarda-costeira russa num incidente junto ao estreito de Kerch em novembro.
A Alemanha, França, Reino Unido, Polónia e Bélgica, e ainda a Estónia — que em 01 de janeiro se junta ao órgão máximo da ONU como membro não permanente — exigiram que a Rússia acate a decisão do Tribunal Internacional do Direito de Mar (ITLOS), que em 25 de maio ordenou a libertação dos marinheiros e a devolução dos três navios.
Na declaração, os países também exortam Moscovo a restaurar a “navegação livre no mar de Azov” e a aplicação do acordo de Minsk.
O acordo de Minsk, assinado pela Rússia e Ucrânia no início de 2015 com a mediação da França e Alemanha, prevê o fim das hostilidades entre os rebeldes pró-russos e o exército ucraniano no leste do país em troca de reformas políticas por Kiev e a devolução pela Rússia à Ucrânia do controlo de uma larga faixa da fronteira comum.
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