A decisão, anunciada pelo ministro do Petróleo do Irão, Bijan Zangeneh, foi tomada durante uma reunião destes 12 países com os 13 membros da OPEP, que representam, no total, cerca de 60% da produção mundial.

O volume anunciado hoje soma-se ao corte de 1,2 milhões de barris diários com que os países já se tinham comprometido no final do mês passado, em Viena, totalizando uma redução mensal de 1,8 milhões de barris por dia, o equivalente a mais ou menos 2% da produção mundial, segundo a agência de notícias espanhola Efe.

O objetivo principal da medida é potenciar o aumento dos preços do petróleo, que desde 2014 têm vindo a cair de forma sustentada, para agora valerem menos de metade dos 110 dólares a que chegaram no verão de 2014.

A expetativa deste acordo já tinha sido antecipada pelos mercados no final da semana, com o barril de Brent a valorizar-se 0,81%, fechando a semana nos 54,33 dólares, e o West Texas Intermediate subiu 1,3% até aos 51,50 dólares.

A queda dos preços do petróleo, em particular, e das matérias-primas, no geral motivou uma crise económica e financeira em vários países que dependem destas ‘commodities’ para equilibrar os orçamentos.

Entre eles estão os países lusófonos Angola, Guiné Equatorial e Moçambique.

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