Como faz todas as manhãs, a Santa Sé disse que o líder da Igreja Católica não sofreu nenhum incidente durante a noite: “A noite foi tranquila. O Papa está a descansar”, lê-se numa breve mensagem.

Hoje, tal como na tarde de sexta-feira, não está previsto o envio de qualquer boletim médico, uma vez que o estado de saúde do Papa é estável, embora complexo.

No último relatório, de sábado à tarde, indicou-se que o Papa está a mostrar uma “boa resposta” à terapia e uma melhoria “gradual” e “ligeira”, embora os médicos estejam a adotar uma abordagem cautelosa.

Internado no hospital desde 14 de fevereiro devido a uma pneumonia bilateral, Francisco continua a terapia enquanto é ajudado a respirar durante o dia com grandes fluxos de oxigénio através de cânulas nasais e durante a noite com ventilação mecânica não invasiva.

É igualmente submetido a uma fisioterapia respiratória e motora.

Embora não apareça nem fale em público – apenas enviou uma breve mensagem áudio na quinta-feira aos fiéis que rezam o terço por si todas as noites na Praça de São Pedro – voltará a partilhar as suas reflexões este domingo.

Fá-lo-á com a homilia da Missa do Jubileu dos Voluntários, na Praça do Vaticano, que será lida pelo cardeal responsável pela presidência, o canadiano Michael Czern. E também com a sua catequese dominical do Angelus, na qual, como nas últimas três semanas, Francisco não poderá olhar pela janela do Palácio Apostólico.

Esta tarde, a Cúria Romana inicia também os exercícios espirituais da Quaresma na Sala Paulo VI do Vaticano, uma série de reflexões em que Francisco não poderá participar, mas que serão organizadas “em comunhão” consigo.