“Estejamos vigilantes para que as nossas cidades apinhadas não se convertam em núcleos de solidão, para que a política, chamada a suprir as necessidades dos mais frágeis, não se esqueça precisamente dos idosos, deixando que o mercado os relegue a [pessoas] descartáveis e improdutivas”, instou o chefe da Igreja Católica, durante a missa evocativa do Terceiro Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, que hoje se celebra.
Na homilia, Francisco, 86 anos, insistiu que “não se marginalize os idosos” e pediu “uma nova aliança entre jovens e idosos”.
“Não esqueçamos os avós e os idosos. Muitas vezes, graças ao seu carinho, reerguemo-nos, retomamos o nosso caminho, sentimo-nos amados, curados por dentro. Eles sacrificaram-se por nós e não podemos tirá-los da agenda das nossas prioridades. Vamos crescer juntos, vamos avançar juntos”, exortou.
No final da missa, cinco idosos de cinco continentes (América, Europa, África, Ásia e Oceânia) entregaram a cruz do peregrino a cinco jovens que partiram rumo à Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Lisboa, que se realiza de 01 a 06 de agosto.
O Papa estará em Portugal de 02 a 06 de agosto para participar na JMJ, deslocando-se ao Santuário de Fátima para rezar em 05 de agosto.
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