O Paquistão, a par do Afeganistão e da Nigéria, é dos países do mundo onde a poliomielite ainda é endémica, mas as ameaças e as superstições profundas têm estimulado muitos pais a recusarem-se a vacinar os seus filhos.

Segundo as autoridades paquistanesas, guerrilheiros não identificados alvejaram profissionais de saúde e os agentes da polícia que os protegiam em três ataques separados ocorridos na semana passada nas regiões ocidentais, fortemente rurais, que fazem fronteira com o Afeganistão.

A decisão de travar a campanha contra esta doença incapacitante surge após dois novos casos de poliomielite serem relatados na província de Khyber Pakhtunkhwa, no noroeste do país.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que o combate à erradicação da poliomielite continua a ser uma emergência de saúde pública, porque, apesar dos avanços, os progressos ainda são frágeis.

A estratégia internacional para erradicar a poliomielite começou em 1988, mas os esforços estagnaram em países devastados pela guerra, não tendo sido cumpridas as metas estabelecidas.

Segundo a OMS, as epidemias de poliomielite no Afeganistão e no Paquistão são particularmente preocupantes.

O número de casos no Afeganistão quase duplicou em 2018.

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