“O acordo SPDDE/CDU abre uma boa oportunidade para o futuro da União Europeia. A aprovação deste acordo foi seguramente uma decisão difícil, que exigiu muita coragem aos militantes do SPD, mas é um passo decisivo para o futuro da Europa", escreve António Costa numa mensagem publicada em português e em inglês na rede social Twitter.
Os militantes do Partido Social-Democrata alemão (SPD) aprovaram o acordo com a União Democrata-Cristã (CDU) e a União Social-Cristã (CSU), decisivo para a formação de um governo de coligação na Alemanha, confirmou hoje a direção do partido.
Cerca de 66% dos votantes na consulta interna deram o "sim" à coligação para um Governo liderado por Angela Merkel, que vai agora poder iniciar o seu quarto mandato, mais de cinco meses após as eleições.
Mais especificamente, o “sim” obteve 238.604 votos (66,02%), enquanto o “não” recolheu 123.329 (33,98%), tendo votado 78,8% dos cerca de 463 mil militantes do SPD, número superior ao obtido no referendo de há quatro anos, quando o SPD perguntou aos seus apoiantes se desejavam uma grande coligação.
A ‘luz verde’ das bases do SPD põe fim a mais de cinco meses de um impasse pós-eleitoral inédito no país, numa altura em que a Europa, afetada pela crise do ‘Brexit’ e pela onde de nacionalismos, precisa mais do que nunca de um executivo sólido na Alemanha.
Merkel deverá ser formalmente eleita chanceler pelos deputados em meados desde mês, provavelmente dia 14, avançando, assim, para o quarto mandato consecutivo, quase seis meses depois das eleições de 24 de setembro.
Os 463.723 militantes sociais-democratas foram convocados para esta votação, vinculativa, que decorreu por correspondência entre 20 de fevereiro e sexta-feira passada.
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