O projeto de lei do CDS foi aprovado com a abstenção do PS, PCP, BE e PEV, e o projeto de lei do PS foi aprovado por unanimidade.
Uma recomendação ao Governo apresentada pelo PSD, para reforçar “a informação dada aos consumidores nas faturas relativas à comercialização de combustíveis” foi igualmente aprovada, contando com a abstenção de PCP, BE e PEV.
A iniciativa do PAN para “tornar mais transparente o impacto ambiental dos combustíveis” com “informação mais detalhada aos consumidores” foi chumbada, tendo recebido os votos favoráveis do CDS, BE, PEV e PAN, os votos contra do PSD e a abstenção do PS e do PCP.
O projeto de lei do PS aplica-se à energia elétrica, gás natural, gases de petróleo liquefeito (GPL) e combustíveis, enquanto o projeto de lei do CDS-PP aplica-se ao gasóleo e gasolina.
Enquanto o CDS pretende que os consumidores saibam, detalhadamente, quanto daquilo que pagam em gasóleo e gasolina é absorvido pelo imposto sobre os produtos petrolíferos, os socialistas alargam o detalhe da informação transmitida aos consumidores a outras matérias.
Por exemplo, a fatura deve discriminar a “contribuição de cada fonte de energia para o total de energia elétrica fornecida no período e as emissões totais de dióxido de carbono associadas à produção da energia elétrica faturada” e incluir a “distribuição do consumo médio de energia pelos dias da semana e horas do dia”.
A fatura deve incluir informação que permita ao consumidor, em cada momento, conhecer a sua situação contratual, propõe também o projeto de lei apresentado pelo PS.
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