Segundo a agência noticiosa Europa Press, a decisão foi tomada de acordo com vários tratados internacionais, entre os quais a Carta das Nações Unidas e os julgamentos de Nuremberga.

A nível nacional, os tribunais da cidade de São Petersburgo, das regiões de Briansk, São Petersburgo e Novgorod e da República da Crimeia, entre outros, já tinham qualificado os crimes nazis como genocídio contra grupos nacionais, étnicos e raciais que compunham a União Soviética.

O presidente da Duma Estatal, Viacheslav Volodin, afirmou que mais de 13 milhões de civis da antiga URSS foram vítimas da ocupação nazi.

Volodin lembrou que um dos crimes foi cometido há exatamente 80 anos, a 22 de março de 1943, quando invasores nazis pegaram fogo a um grupo de aldeões na cidade bielorrussa de Khatyn.

“Durante a Segunda Guerra Mundial, nenhum país sofreu tantas vítimas como o povo soviético. E hoje os Estados Unidos e os países europeus tentam que o mundo esqueça o preço que pagámos pela vitória sobre o fascismo”, enfatizou o presidente da Duma.

O massacre de 22 de março de 1943, na Bielorrússia, levou à morte de 149 pessoas, incluindo 75 crianças.

Em janeiro, o Presidente russo, Vladimir Putin, ressaltou a importância do reconhecimento do genocídio da população soviética durante a invasão nazi, nas celebrações do 80º aniversário do fim do cerco a Leninegrado, que provocou mais de um milhão de mortos.