“Temos hoje uma visão clara de que uma parte do desenvolvimento do nosso território depende bastante das lideranças que pudermos ter" nas autarquias, afirmou Passos Coelho, que falava hoje em Castelo Branco, na festa do PSD local.
O líder do PSD disse hoje que o partido tem um desafio evidente que é o de preparar bem o ciclo autárquico que se vai iniciar em 2017 e que quer disputar para ganhar.
"Temos que preparar bem o ciclo autárquico que se vai iniciar em 2017. É agora que se começa a preparar esse caminho", afirmou o presidente do PSD.
Recordando ainda que o PSD é o maior partido do país e como líder da oposição, Passos Coelho salienta que lhe cabe a todo o momento representar aquilo que de melhor o país pode representar e projetar para o futuro.
"Somos gente que se apresenta aos portugueses com a mesma ambição que tínhamos antes, dizendo que a visão que temos para o país é hoje ainda mais necessária do que em 2015", sustentou.
Segundo o ex-primeiro-ministro, aquilo que foi prometido ao país depois de quatro anos de um empenhamento e mobilização nacional para vencer as grandes dificuldades por que passou, conseguindo dar a volta aos problemas, era a de que o atual Governo tinha uma solução muito melhor para ter uma economia mais vibrante e a crescer.
"Temos hoje uma evidência, as nossas exportações interromperam um ciclo virtuoso e por força das restrições que afinal existem, para que a divida do país não aumente, a retórica do Governo choca com as necessidades", disse.
Passos Coelho voltou a reafirmar que aquilo que o país precisava de fazer, era crescer a um ritmo maior, gerando confiança para os investidores, com reformas que levassem ainda mais longe o trabalho que o seu governo fez nos últimos anos.
"Creio que entra pelos olhos dentro que aquilo que justificou a criação deste Governo não está a provar a sua razão de ser no dia-a-dia", frisou.
E voltou a referir as palavras do Conselho de Finanças Públicas (CFP), para argumentar que se as reformas não forem feitas e outras politicas não forem seguidas, "vamos esbracejar muito mas não vamos sair do mesmo sitio".
"O que temos de reformar na nossa sociedade não cairá do céu. Terá de ser conquistado por nós. Isso não significa necessariamente fazer sacrifícios, mas sim fazer reformas que podem não agradar a toda a gente", concluiu.
Já o presidente da distrital do PSD de Castelo Branco, Manuel Frexes, atacou o atual primeiro-ministro, António Costa e o seu "estilo geringonço".
"Não consegue [António Costa] dirigir-se aos portugueses sem usar o PSD como bode espiatório para a sua inação", disse.
O líder distrital social-democrata sublinhou ainda que António Costa continua a comportar-se como se fosse oposição.
E, dirigindo-se a Passos Coelho, disse que se hoje o país não é como a Grécia e não está na bancarrota, isso deve-se ao presidente do PSD.
Frexes reafirmou também que o grande objetivo é vencer as próximas eleições autárquicas: Que sejam o primeiro grande sinal de mudança para o país".
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