“O meu objetivo é fazer um segundo lugar ou melhor. É uma competição em que estão todas muito fortes. O ‘ranking’ europeu está muito forte”, afirmou Patrícia Mamona, pouco antes da partida para a Escócia.
A atleta do Sporting, que há dois anos foi medalha de prata nos Europeus de pista coberta, disputados em Belgrado, admitiu que depois de conseguir garantir a passagem à final, tudo pode acontecer.
“Tive uma época de inverno bastante regular, agora tenho que pensar na qualificação, que para mim é, se calhar, a parte mais complicada. Depois disso, é dar tudo e acho que uma grande surpresa pode aparecer se isso acontecer”, afirmou.
Patrícia Mamona considerou que os Mundiais, que se disputam no final de setembro em Doha, “são o grande aquecimento para os Jogos Olímpicos” de Tóquio, em 2020, mas considerou essencial manter a forma.
“O tempo está a passar super-rápido e está toda a gente a saltar muito e eu tenho que estar também a um nível para saltar muito para depois ter boas expectativas para saltar nos Jogos Olímpicos”, disse.
O lançador do peso Tsanko Arnaudov, que há dois anos ficou à ‘porta’ do pódio, no quarto lugar, assumiu que o objetivo é melhorar a classificação anterior.
“O primeiro objetivo é passar a qualificação, depois disso o objetivo é sempre melhorar a classificação anterior”, disse, admitindo estar “mais bem preparado psicologicamente para encarar a competição”.
O atleta do Benfica considerou que os Europeus de pista coberta, que decorrem entre sexta-feira e domingo, são uma competição na qual tudo está em aberto: “A maioria lança em rotação, por isso qualquer um pode chegar aos 21 metros e ganhar uma medalha”.
Francisco Belo, detentor da melhor marca nacional do ano no lançamento do peso (20,90 metros) mostrou-se disposto a ir a Glasgow para estabelecer nova marca da temporada.
“Quero ir na melhor forma possível da época, chegar lá na melhor forma e fazer a melhor marca da época. Não posso prometer nada a não ser dar o meu melhor, o objetivo principal é chegar à final e na final continuar a lutar pelo lugar mais alto do pódio”, afirmou o atleta do Benfica.
José Santos, Diretor Técnico Nacional (DTN), garantiu que a seleção, composta por 13 atletas, “se preparou para ter as melhores classificações possíveis”.
“Todos querem medalhas, vamos esperar pelos resultados, mas penso que vamos ter resultados bons e interessantes para o nosso país”, afirmou.
Portugal vai estar representado nos Campeonatos Europeus de atletismo de pista coberta por 13 atletas, sendo o Sporting o clube mais representado, com nove.
A equipa é liderada pelos experientes atletas Nelson Évora, bicampeão europeu (2015 e 2017), que tentará um inédito ‘tri’, e Patrícia Mamona, vice-campeã em 2017. O setor mais representado é o da velocidade e barreiras (seis atletas), seguido dos saltos (três).
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