Estas posições foram assumidas por Jerónimo de Sousa no final da reunião do Comité Central do PCP, que aprovou as teses - projeto de resolução política -, que seguirão agora para as organizações partidárias, antes de chegarem ao congresso de Almada, entre 2 e 4 de dezembro.
Em conferência de imprensa, Jerónimo de Sousa foi confrontado com a disponibilidade manifestada pelo secretário-geral do PS e primeiro-ministro, António Costa, no sentido de proceder a um aumento real das pensões mais baixas no próximo ano.
Jerónimo de Sousa afirmou desconhecer o conteúdo dessa proposta do Governo - António Costa também não a quantificou no sábado - e referiu que PCP defende um aumento extraordinário de dez euros das pensões de baixo valor.
"Essa disponibilidade aparentemente existente da parte do Governo é um bom caminho para procurar a convergência. Há muitos anos que não há qualquer aumento para centenas de milhares de reformados e pensionistas", declarou o secretário-geral do PCP.
Ao nível da política de pensões, o líder comunista avançou com outra exigência ao Governo, esta no sentido de acabar com o pagamento do subsídio de natal dos pensionistas em duodécimos.
"É nosso objetivo colocar ao Governo, porque é um grande apelo que vem das associações de reformados e pensionistas, de receberem o subsídio de natal por inteiro. Não se justifica esta manutenção dos duodécimos", sustentou Jerónimo de Sousa.
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