São 104 as casas ainda em trabalhos de reconstrução nos concelhos atingidos há um ano pelo incêndio florestal que deflagrou em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, onde já foram reabilitadas 157 das 264 habitações permanentes.
Três destas habitações não foram reconstruídas “por decisão dos proprietários”, segundo uma nota do gabinete do ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, hoje divulgada.
O investimento na reconstrução das habitações permanentes nos sete concelhos afetados pelos incêndios de junho de 2017 ascende a 10 milhões de euros, com contributos de cidadãos, empresas e diversas entidades nacionais e de outros países.
Disponíveis na página da internet da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), estas informações do Governo condizem no essencial com os dados que a presidente deste organismo, Ana Abrunhosa, facultou em entrevista à Lusa publicada na semana passada.
Os prejuízos das 63 empresas da região atingidas pela mesma tragédia rondam os 28 milhões de euros.
Dos 55 projetos de recuperação apresentados ao Estado, 49 foram aprovados.
O valor dos projetos apresentados atinge os 26 milhões de euros. O incentivo aprovado eleva-se a 15 milhões de euros, dos quais 3,5 milhões já foram pagos.
As candidaturas para novos investimentos apresentadas ao Portugal 2020, no âmbito dos programas Operacional do Centro e Compete, por empresas dos concelhos da região afetados pelos incêndios de 17 de junho e 15 de outubro, totalizam 524 milhões de euros.
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