O espaço, que vai ser construído junto à sede da associação, na aldeia da Figueira, em Pedrógão Grande, intitula-se Oficina 4C (Ciência, Cultura, Conhecimento e Cidadania) e pretende ser uma espécie de mini-exploratório dedicado aos incêndios e à floresta, contando com a colaboração do Centro de Ciência Viva de Coimbra, disse à agência Lusa a presidente da AVIPG, Nádia Piazza, sublinhando que estão à procura de apoios para desenvolver o projeto.

Lá dentro, poderão ser realizadas experiências científicas e exposições sobre a temática, entre outras coisas. A ideia é trabalhar-se na sensibilização das pessoas para uma atitude mais preventiva sobre os fogos.

O espaço não será "apenas para as crianças, mas para o público em geral".

Para além da parte física da Oficina 4C, haverá também medidas que não carecem de um espaço físico e que devem arrancar já no primeiro semestre deste ano.

Ou seja, a oficina tanto será o espaço físico em si, como um projeto itinerante, que pretende deslocar-se pela região Centro até às escolas, praças centrais dos municípios e freguesias e aos quartéis de bombeiros, para levar conhecimento sobre os fogos, referiu.

De acordo com Nádia Piazza, o objetivo passa por sensibilizar as populações para a prevenção de ignições, assim como para um maior conhecimento sobre os fogos e as florestas.

O projeto itinerante também será realizado em parceria com o Centro Ciência Viva de Coimbra, procurando envolver os agentes da proteção civil locais dos concelhos que pretendem visitar.

"Queremos avançar com isto este ano. Tem que começar", frisou, esperando que o espaço físico da oficina seja também construído ainda no decorrer deste ano, estando à procura de mecenas para fazer avançar o projeto.

A parceria com o Exploratório de Coimbra deverá ser assinada ainda durante este mês.

De acordo com o diretor do Centro Ciência Viva, Paulo Trincão, este projeto pretende abordar "três momentos específicos - o antes, o durante e o depois do fogo -", através de atividades "muito vastas".

A iniciativa deverá englobar "micro-exposições, ações de sensibilização e, por exemplo, ‘kits' com pequenas experiências que as pessoas possam desenvolver em casa ou na escola", acrescentou.