A explosão ocorreu por volta das 18:15 (16:15 em Lisboa) num poço da mina de carvão de Amasra, na província costeira de Bartin, no mar Negro.
O ministro do Interior turco, Suleyman Soylu, adiantou que pelo menos 14 pessoas morreram e 28 ficaram feridas, depois de num primeiro momento ter indicado dois mortos e 20 feridos.
As equipas de resgate vão trabalhar durante a madrugada de sábado para salvar dezenas de trabalhardes que se encontram presos em galerias a 300 e 350 metros abaixo do nível do mar.
De acordo com o sindicato dos mineiros turicos, Maden-Is, estão ainda 35 trabalhadores presos no subsolo.
“Os nossos esforços de resgate continuam. Doze feridos foram resgatados”, referiu Nurtac Arslan, governador da província de Bartin.
A explosão foi associada a uma acumulação de grisu (gás associado ao carvão), segundo referiu o sindicato, citado pelos ‘media’ turcos.
No entanto, as autoridades turcas acreditam que ainda é cedo para determinar a causa da explosão.
A Afad, órgão de gestão de desastres públicos da Turquia, anunciou inicialmente no Twitter que um transformador defeituoso foi a causa da explosão, antes de corrigir esta informação.
O Presidente turco Recep Tayyip Erdogan enviou seus ministros de Energia e Interior para o local, segundo a agência estatal Anadolu.
Um dos mineiros que escapou ileso ao acidente referiu em declarações à Anadolu que desconhecia a causa da explosão, que foi “repentina”.
Já o autarca de Amasra, Recai Cakir, referiu ao canal turco NTV que 87 pessoas estavam na mina no momento da explosão e que “quase metade conseguiu ser retirada”.
“A maioria está bem, mas também há ferimentos graves”, adiantou.
Acidentes de trabalho são frequentes na Turquia, onde o forte desenvolvimento económico da última década muitas vezes foi conseguido à custa das regras de segurança, principalmente na construção e mineração.
O pior desastre numa mina na Turquia, ocorrido em 2014, resultou num total de 301 mortos, após um incêndio dentro de uma mina de carvão na cidade de Soma, no oeste da Turquia.
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