A maioria das mortes deveu-se ao desabamento de casas e a aluimentos do terreno provocados pelas correntes de água da chuva, precisou um porta-voz da Autoridade Nacional de Gestão de Desastres (NDMA, na sigla em inglês) de Himachal Pradesh, Rajender Rana, citado pela agência Efe.
As vítimas registaram-se principalmente no distrito de Solan, onde, de acordo com os dados da NDMA, morreram oito pessoas, entre as quais três crianças.
O chefe de Governo do Estado de Himachal Pradesh, Jairam Thakur, disse à imprensa que as chuvas, que se iniciaram no domingo, são as mais intensas ocorridas em Shimla, a capital regional, desde 1901, e as mais intensas em todo o Estado desde 2011.
As autoridades indianas estimam que as chuvas, que causaram prejuízos de milhões ao Estado, continuarão durante mais três dias nesta região, e pediram aos habitantes para permanecerem nas suas casas enquanto estiver a chover.
O fornecimento de energia elétrica foi interrompido em várias cidades, e as escolas vão continuar encerradas até quarta-feira.
Também o sul do país foi, nas últimas semanas, afetado pela precipitação, que deixou pelo menos 30 mortos e centenas de afetados no Estado de Kerala.
Os incidentes meteorológicos são habituais no sul da Ásia na época de mais intensidade das chuvas das monções, sobretudo em julho e agosto, altura em que costumam fazer centenas de mortos e milhões de afetados na região.
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