O Presidente norte-americano, Joe Biden, desloca-se hoje ao Luisiana, o primeiro estado do país a ser atingido pelo furacão Ida, e deverá pedir mais uma vez união perante as alterações climáticas.
Em Nova Iorque, a polícia contou pelo menos 13 vítimas da tempestade, várias presas em caves e habitações improvisadas nas zonas de Manhattan, Queens ou Brooklyn. Os bombeiros socorreram centenas de residentes.
No estado vizinho de Nova Jérsia, “pelo menos 23 pessoas morreram”, indicou o governador Phil Murphy, adiantando que a maior parte das vítimas foram surpreendidas pelas cheias nas suas viaturas e terão morrido afogadas.
Perto de Filadélfia, morreram quatro pessoas, segundo as autoridades locais.
A Casa Branca declarou o estado de emergência em Nova Iorque e Nova Jérsia, ordenando às agências federais que “identifiquem, mobilizem e forneçam os equipamentos e recursos necessários”.
“Estamos todos juntos. A nação está pronta para ajudar”, disse Biden.
No Luisiana, o Ida deixou milhares de pessoas sem eletricidade e destruiu muitos prédios e infraestruturas.
Esta será a primeira deslocação de Biden desde a conclusão caótica da retirada militar norte-americana do Afeganistão, agora sob controlo dos talibãs.
O Presidente deve encontrar-se com responsáveis em Nova Orleães e avaliar, de helicóptero, os danos em algumas localidades particularmente afetadas pelo furacão.
Biden deverá insistir na necessidade de os Estados Unidos se prepararem melhor para fenómenos climáticos extremos, mais frequentes devido às alterações climáticas, segundo a agência France Presse.
O Ida, mas também os incêndios que continuam a devastar uma parte do oeste dos Estados Unidos, são “mais um aviso” sobre o assunto.
“É uma questão de vida ou de morte e é preciso dar-lhe uma resposta em conjunto”, disse o Presidente na quinta-feira.
Comentários