Kathy Hocul, a governadora do estado de Nova Iorque, e Bill de Blaise, o presidente da câmara cessante da capital económica e cultural norte-americana, decretaram “estado de emergência” após as inundações que afetam potencialmente cerca de 20 milhões de habitantes.
Segundo o The New York Times, há registo de pelo menos oito mortos devido às inundações em Nova Iorque, incluindo uma criança de dois anos. Há ainda uma vítima mortal em Passaic.
Os fortes ventos e chuvas associadas ao Ida — que atravessou parte do país – causaram inundações significativas, levando à suspensão da circulação do metropolitano na cidade de Nova Iorque.
O serviço meteorológico norte-americano (NWS) registou um recorde absoluto de 80 mm de chuva numa hora em Central Park. Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, os aguaceiros de chuva são considerados violentos (a classificação mais grave) quando se registam valores acima dos 50 mm/h.
Centenas de voos foram anulados nos aeroportos de Newark, LaGuardia e JFK.
O governador do vizinho estado de Nova Jersey, Phil Murphy, também declarou o estado de emergência.
Em Nova Jersey, as inundações provocaram um morto, segundo a agência noticiosa espanhola EFE, que cita o presidente da câmara de cidade de Passaic, Hector Lora.
O furacão Ida, que diminuiu de intensidade passando a tempestade tropical, vai continuar a deslocar-se dirigindo-se hoje para a Nova Inglaterra.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, visita na sexta-feira o Luisiana, onde o Ida destruiu muitas infraestruturas e deixou sem eletricidade mais de um milhão de habitações.
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