“Moçambique era um país de trânsito [de drogas], mas nos três últimos anos estamos a ser país de consumo”, disse a Procuradora-Geral da República de Moçambique, durante uma visita aos serviços na cidade de Maputo, capital do país.

Beatriz Buchili alertou para a existência de fábricas de produção de substâncias psicotrópicas no país, manifestando preocupação sobre o aumento de “um dos crimes que financia o terrorismo” em Cabo Delgado, província aterrorizada pela violência armada desde 2017.

Em outubro, as autoridades moçambicanas desmantelaram uma fábrica de ‘mandrax’, droga sintética, na Machava, arredores de Maputo, numa das maiores apreensões registadas este ano.

“Pode haver diminuição da criminalidade, mas há um aumento significativo de crimes de impacto como o tráfico de droga”, frisou a procuradora-geral.

Organizações internacionais colocam Moçambique no caminho de diversas rotas de tráfico de droga, sobretudo com origem na Ásia e a atravessar o oceano Índico.

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