A detenção resultou da colaboração do grupo de trabalho criado na Unidade de Missão Para a Valorização do Interior para redução do número de ignições e reforço da investigação das causas, composto por elementos da Polícia Judiciária, da Guarda Nacional Republicana e do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
Segundo comunicado divulgado hoje pela PJ, o detido foi presente a primeiro interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva.
O suspeito terá colocado em perigo a integridade física e a vida de pessoas, bem como a mancha florestal da Serra da Lousã, zonas agrícolas e habitações, ao atear focos de incêndio nesta zona, povoada com acácias, eucalipto e pinheiro bravo.
"Os incêndios teriam proporções mais graves caso não tivesse havido uma rápida e musculada intervenção dos meios de combate", garante a PJ.
Cinco outros suspeitos de incêndio florestal, designadamente em Cinfães, Sabugal, Sertã, Vila Velha de Rodão e Vila Real, foram detidos na semana passada pelas autoridades.
"Em todas estas situações, as investigações estiveram relacionadas com incêndios recentes, ocorridos no final de agosto e no mês de Setembro, tendo sido fundamental a articulação da Polícia Judiciária com entidades da Proteção Civil e Associações de Bombeiros, bem como, em especial, com várias estruturas da Guarda Nacional Republicana", refere o comunicado.
Somente em 2018, a Policia Judiciária deteve 41 pessoas, "fortemente indiciadas" pela prática de incêndio florestal doloso. Na sequência destas detenções, foram aplicadas a 19 pessoas "medidas de coação privativas de liberdade".
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