Em comunicado, a PJ indica que a vítima já foi retirada do domínio dos suspeitos e colocada em instituição de acolhimento a pessoas vítimas deste tipo de crime.
Quanto aos detidos, ele de 43 anos e ela de 40, foram presentes a um juiz de instrução que os sujeitou à medida de coação de proibição de contactarem a vítima ou dela se aproximarem.
“Entre meados de junho de 2017 até à atualidade, a vítima pastoreava os animais sem direito a retribuição e a alimentação era claramente pobre e insuficiente para o dia de trabalho”, relata a PJ, no seu comunicado.
Já a partir de maio de 2019, o casal de suspeitos arrendou um espaço de arrumos, num campo agrícola, onde a vítima passou a viver em permanência, acompanhado de animais.
O espaço arrendado, indica a polícia, “não dispunha de água, luz, higiene ou quaisquer condições de salubridade. E desde essa data até setembro não tomou banho ou mudou de roupa, recebendo comida em más condições, uma vez por dia”.
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