A FEMA tem avisado do teste de forma a evitar situações de pânico com o alarme electrónico que soará, propositadamente, "distintivo e dissonante" às 14h20, de dia 4 de outubro, por todos os dispositivos nos Estados Unidos da América. Seguido do alarme, e para que não haja margem para dúvidas, poder-se-á ler: "Este é um teste do Sistema de Alertas de Emergência, levado a cabo pela Agência de Federal de Gestão de Emergências, cobrindo os Estados Unidos entre as 14h20 e as 14h50. Nos telefones aparecerá uma versão mais curta "ISTO É UM TESTE do Sistema de Alertas de Emergência Sem Fios. Não é preciso fazer nada." Atendendo a que 50 milhões de habitantes dos EUA falam espanhol, a mensagem aparecerá nessa língua para aqueles que a tiverem pré-definida nas definições do telemóvel.
Em causa está a preparação para garantir que tudo correrá de acordo com o esperado no caso de um grande evento, desastre ou ataque nacional. Mas acima de tudo, todos os cuidados e avisos servem para que não se crie o pânico.
Tendo os EUA diferentes fusos horários importa lembrar que as 14h2o dizem respeito à costa este, por isso, os alarmes soaram durante um minuto às 13h2o no fuso horário central, às 12h20 no fuso horário das montanhas e às 11h20 na costas oeste. Já no Alaska será às 10h20 e no Havai às 8h20. No Havai, este teste ganha todo um significado depois de nos incêndios deste verão, na ilha de Mauí, os alarmes de emergência não terem sido acionados.
De acordo com o USA Today o primeiro sistema de transmissão de emergências, nos Estados Unidos, foi criado em 1951. Nessa altura o governo americano avisava a população de possíveis ataques pela rádio. Depois do perigo nuclear este sistema foi sendo melhorado ao longo dos anos 1950 e 1960.
Já o primeiro teste, do género do que se vive hoje, aconteceu pela primeira vez a 9 de novembro de 2011. Por essa altura verificaram-se vários problemas e, por isso, o sistema foi melhorado e reforçado.
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