“A interrupção da circulação, que deverá vigorar até ao início da tarde, é motivada por operações de prevenção de segurança relacionadas com a remoção de uma grua, na sequência da deteção de instabilidade surgida no solo”, lê-se em nota publicada na página oficial da autarquia na Internet.
A Câmara do Porto indica que “a empresa responsável pela grua e os serviços municipais decidiram atuar preventivamente”, pelo que acordaram em remover a estrutura para “evitar qualquer ocorrência”.
A Rua de Miguel Bombarda está cortada ao trânsito no troço entre as ruas do Rosário e de Diogo Brandão desde as 08:00 e a Câmara do Porto prevê que a operação se prolongue por um período entre seis e oito horas.
A 23 de abril do ano passado, Câmara do Porto anunciou que ia criar um grupo de trabalho para avaliar “a dimensão técnica e jurídica” da instalação de gruas e para evitar quedas como a que tinha ocorrido anteriormente.
Numa reunião camarária pública, o PS apresentou uma recomendação com vista à constituição de um grupo de trabalho e o presidente da autarquia, Rui Moreira, leu um comunicado com a mesma proposta com o objetivo final de “propor medidas” para garantir a segurança das estruturas e dos cidadãos, o que contou com o apoio da CDU e do PSD.
Naquela reunião, Moreira explicou que a decisão de suspender as licenças para instalação de gruas e “intensificar” a fiscalização às infraestruturas – “cerca de 100 na cidade” - na sequência do caso das Fontainhas não significa “que a Câmara não tenha estado a atuar” no problema, tendo mesmo determinado a “desmontagem coerciva de várias”.
Esta decisão ocorreu dias depois de uma grua ter caído na zona das Fontainhas, situação que provocou três desalojados e danos materiais em nove casas.
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