À entrada do congresso da maior família política europeia, que hoje vai escolher em Helsínquia o candidato do PPE à presidência do executivo comunitário, Assunção Cristas voltou a negar-se a anunciar se os centristas apoiam o alemão Manfred Weber ou o finlandês Alexander Stubb.
Na quarta-feira, a líder do CDS-PP tinha remetido a sua decisão para depois do debate entre os dois candidatos, que aconteceu ao final da tarde. Contudo, hoje, Cristas entrou na sala principal do Messekeskus de Helsínquia sem querer nomear o ‘seu’ candidato.
Os votantes no congresso do PPE podem exercer o seu direito de voto das 10:30 às 12:00 locais (menos duas horas em Lisboa), assinalando no boletim quem querem que seja o seu candidato à presidência da Comissão Europeia.
Uma vez que existem apenas dois aspirantes ao título de ‘Spitzenkandidat’ do PPE, o regulamento determina que o candidato que obtenha a maioria absoluta dos votos válidos – as abstenções não se consideram como tal – será o eleito.
O presidente da Comissão é eleito pelo Parlamento Europeu sob proposta do Conselho Europeu - chefes de Estado e de Governo da União Europeia -, tendo em conta os resultados das eleições europeias, o que já sucedeu em 2014, quando o PPE, que apresentou como candidato Jean-Claude Juncker, foi o partido mais votado a nível europeu.
Antes, o Parlamento já tinha que dar o seu aval ao nome proposto pelo Conselho Europeu, mas este era escolhido pelos líderes europeus, tendo Durão Barroso sido o último presidente do executivo comunitário (2004-2014) a ser designado sem recurso ao método do "Spitzenkandidaten".
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