“Posso dizer que votei no Alex Stubb, por uma razão muito simples: entendo que para um país da dimensão de Portugal é bom que tenhamos nas instituições máximas também pessoas que venham de países de uma dimensão mais pequena ou média, e que ajudem a compreender o que é, muitas vezes, estar na periferia da Europa e com problemas específicos em relação a questões que, muitas vezes, são centrais, mas que nos estão mais longínquas”, explicou a líder centrista.
Assunção Cristas esclareceu que deu liberdade de voto aos restantes quatro delegados do CDS-PP – o eurodeputado Nuno Melo e os dirigentes nacionais Luís Queiró, Francisco Laplaine Guimarães e Diogo Belford –, uma vez que a preferência do partido recairia em candidatos que não apareceram, nomeadamente o negociador principal europeu para o ‘Brexit’, Michel Barnier.
“Disse-vos que qualquer um dos candidatos seria bom, qualquer um dos candidatos daria um bom presidente da Comissão Europeia. Entendemos que esta é uma primeira fase e aquilo que conversámos entre todos era que o melhor era que, com liberdade de voto, cada um poder fazer a sua escolha e foi isso que aconteceu”, completou.
A líder do CDS-PP destacou ainda a “vivacidade” que sobressaiu no congresso da maior família europeia, que terminou hoje em Helsínquia.
“O que resulta em primeiro lugar deste congresso é um partido preparado para enfrentar as próximas eleições europeias através de todos os partidos nacionais que fazem parte do PPE. Nessa dimensão, nós CDS-PP, estamos empenhados em contribuir mais com um melhor resultado para que o PPE seja a maior força política europeia no PE”, elucidou.
O alemão Manfred Weber será o candidato do Partido Popular Europeu (PPE) ao cargo de presidente da Comissão Europeia, ao ter sido hoje eleito, em Helsínquia, no congresso desta família política, que inclui PSD e CDS-PP.
Weber, atual líder do grupo do PPE no Parlamento Europeu, recolheu 492 votos dos delegados, contra 127 de Alexander Stubb, antigo primeiro-ministro finlandês, pelo que será o 'spitzenkandidat' daquela que é atualmente a maior família política europeia à sucessão de Jean-Claude Juncker.
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