“Foi com a maior tristeza que tomei conhecimento das trágicas consequências da passagem em Macau do furacão Hato”, lê-se na mensagem enviada por Marcelo Rebelo de Sousa ao chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau e que foi divulgada no ‘site’ da Presidência da República.
Na nota, o chefe de Estado transmite ainda “as mais sentidas e sinceras condolências” aos familiares das vítimas mortais e “votos de rápidas melhoras para todos os feridos” causados pela passagem da tempestade tropical pela Região Administrativa Especial de Macau.
“Quero expressar a Vossa Excelência, em meu nome e em nome do povo português, a nossa profunda solidariedade para com todos os macaenses”, é ainda referido na mensagem.
O tufão mais violento dos últimos 18 anos em Macau causou hoje pelo menos cinco mortos e 153 feridos e deixou um rasto de destruição e caos na cidade.
Dezenas de árvores derrubadas, andaimes, cercas, anúncios de estabelecimentos e janelas arrancados, várias zonas do território inundadas e danos em edifícios são o cenário da passagem do tufão Hato.
Às 11:30 (04:30 em Lisboa), o sinal 10 de tempestade tropical, o máximo da escala, foi içado, o que já não acontecia desde 1999. Nesta altura, o tufão Hato estava a cerca de 50 quilómetros a sueste de Macau.
Até às 17:50 (10:50), o Centro de Operações da Proteção Civil de Macau tinha registado 207 incidentes, incluindo 41 casos de quedas de anúncios, toldos, placas metálicas, varas de ferro e janelas, 44 casos de quedas de fios de antenas e árvores e seis casos de quedas de andaimes.
Os sinais de tempestade foram todos desativados pelas 21:30 (14:30), de acordo com os Serviços Meteorológicos e Geofísicos de Macau.
A população de Macau ronda os 650 mil habitantes. A comunidade portuguesa é composta por cerca de 15 mil pessoas.
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