Na sequência da posição já tomada no passado sábado, "o presidente da República reafirma a condenação aos ataques contra civis e apela ao respeito pelas resoluções das Nações Unidas e ao estabelecimento da Paz", diz numa curta mensagem publicada no site da Presidência.
"Acrescento o meu pesar pela notícia de duas cidadãs portuguesas mortas e por outras que estão desaparecidas", disse o presidente aos jornalistas, esta quarta-feira, justificando a sua posição sobre o conflito em concordância com o governo.
"Não posso deixar de condenar o ataque do Hamas. A nossa posição é que deve haver dois Estados diferentes, que é a posição das Nações Unidas", disse o presidente à margem de um evento na Faculdade de Farmácia em Lisboa, .
"É mau que, em mais um ponto quente no globo, estejamos a recuar e não a avançar. Isto é muito mau a nível mundial, é daí que nascem as inflações, o aumento dos produtos e a falta de confiança no investimento", disse o presidente que não crê que o conflito venha a atenuar o apoio pela Ucrânia.
Esta manhã, segundo a SIC Noticias, foi confirmada morte da segunda luso-israelita que se encontrava desaparecida desde o ataque do Hamas ao festival.
Dorin Atias tinha 22 anos e foi encontrada morta esta quarta-feira. A informação foi confirmada ao correspondente da SIC no Médio Oriente, Henrique Cymerman, pela mãe da jovem.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação “Tempestade al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como “Espadas de Ferro”.
O conflito armado já causou centenas de mortos de ambos os lados e milhares de feridos.
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