Segundo a mesma fonte, o convite de Vasco Cordeiro para estas audiências foi enviado hoje, “respondendo, assim, às solicitações de encontros” com o chefe do executivo regional manifestadas pelo Sindicato dos Professores da Região Açores e pelo Sindicado Democrático dos Professores dos Açores.
O assunto destas audiências, que vão decorrer na manhã do próximo dia 21, prende-se “com as moções recentemente entregues por estes dois sindicatos ao Governo dos Açores”.
O Sindicato dos Professores da Região Açores entregou no final de outubro, na presidência do Governo Regional, em Ponta Delgada, ilha de São Miguel, uma petição com 2.400 assinaturas a reivindicar que o tempo congelado seja contabilizado, tendo solicitado, três dias depois, uma reunião com Vasco Cordeiro.
Já na última sexta-feira, o presidente deste sindicato, António Lucas, admitiu a possibilidade de avançar com uma greve a nível regional, caso o executivo açoriano não aceite negociar a recuperação dos anos de serviço congelados.
Então, António Lucas disse ainda que o sindicato estava “a ponderar seriamente a possibilidade” de fazer na próxima quarta-feira – data em que a Federação Nacional de Professores (Fenprof) convocou uma greve nacional - uma concentração de docentes junto ao Palácio de Santana, presidência do Governo Regional, e outra junto da Secretaria Regional da Educação e Cultura.
No mesmo dia, o Sindicato Democrático dos Professores dos Açores admitiu também convocar uma paralisação a partir de janeiro, na eventualidade de não ver reconhecidas as reivindicações ao nível da carreira docente, que alegam ter sido penalizada pelas últimas alterações ao estatuto.
“Os professores e educadores de infância manifestaram hoje a vontade de se mobilizarem para formas de contestação muito concretas caso não sejam reconhecidos os seus direitos”, afirmou na sexta-feira o presidente do sindicato, José Gaspar, que nesse dia entregou no Palácio de Santana uma moção subscrita por cerca de quatro mil pessoas.
Comentários