Luís Meira falava na Comissão Parlamentar de Saúde, onde foi ouvido a pedido do PS sobre os meios deste instituto.

A propósito da tragédia em Pedrógão Grande, deputados de vários partidos questionaram Luís Meira sobre a resposta do INEM no terreno.

Miguel Santos (PSD) questionou o presidente do INEM sobre alegadas dificuldades nesta resposta, perguntando, por exemplo, a razão para não ter sido montado um hospital de campanha no terreno, tal como aconteceu em maio aquando da visita do papa Francisco a Fátima.

Luís Meira recusou as críticas e sublinhou o “excecional” trabalho desenvolvido pelos profissionais do INEM nesta “situação excecional”.

“Não aceito que se ponha em causa a resposta do INEM e de uma gestão muito complicada e em circunstâncias muito difíceis”, disse.

Sobre o hospital de campanha, o presidente do INEM respondeu que tal não aconteceu porque a opção passou por dotar os centros de saúde de Pedrógão Grande e de Castanheira de Pera com todos os meios diferenciados.

“Não precisamos de ter uma tenda para ter um Posto Médico Avançado (PEM) e não precisamos de várias tendas para ter um hospital de campanha”, disse.

Em relação a outra questão levantada pelos deputados sobre uma alegada transferência de meios de socorro para a região Centro, deixando o resto da população sem cobertura, Luís Meira garantiu que tal não aconteceu.

“Não foi desguarnecida a resposta do INEM em outros locais”, afirmou.

Sobre as dificuldades de comunicação durante as operações de socorro, o presidente do INEM assumiu-as.

“Temos registo de que existiram dificuldades”, disse acrescentando que estas foram sendo colmatadas pelos operacionais que procuraram outras alternativas, sobre as quais receberam formação.

Ainda assim, reconheceu que uma boa comunicação é fundamental para responder a uma situação de catástrofe, como a que atingiu aquela zona do país no dia 17, causando 64 mortos e mais de 200 feridos.

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