Xi Jinping, que viaja com sua mulher, Peng Liyuan, e com o ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, chegou à capital norte-coreana às 11h40 local (03h40 em Lisboa), de acordo com imagens da TV estatal.
A visita, que terminará na sexta-feira, é a primeira de um presidente chinês desde 2005, e nos anos recentes as relações bilaterais foram afetadas, a ponto de a China se somar às sanções internacionais contra Pyongyang pelo seu programa nuclear.
Xi e o líder norte-coreano, Kim Jong Un, esforçaram-se pessoalmente para recompor a relação entre os dois países, mas o segundo esperou até 2018 para fazer a sua primeira viagem à China.
No ano passado, os dois líderes encontraram-se em quatro ocasiões.
Xi escreveu um incomum artigo, publicado na primeira página do jornal oficial da Coreia do Norte, no qual destacava o vínculo "insubstituível" entre os dois países, na véspera da viagem a Pyongyang.
Com a sua visita, Xi pode demonstrar que a China ainda tem influência sobre o seu aliado da Guerra Fria e desempenhar um papel nos esforços para convencer Pyongyang a abandonar o seu programa nuclear.
Xi também pode usar sua posição como uma "moeda de troca" na guerra comercial com os Estados Unidos, de acordo com os analistas.
Apesar de Trump ter prometido a Kim um fabuloso desenvolvimento económico caso Pyongyang renuncie a seu programa nuclear, Xi espera recordá-lo do papel central de Pequim, que responde por pelo menos 90% do comércio exterior norte-coreano.
As principais avenidas e praças da capital norte-coreana estão decoradas com emblemas e bandeiras dos dois países.
A viagem ocorre uma semana antes da Cimeira do G20 no Japão, na qual participarão o presidente chinês e o líder norte-americano, Donald Trump.
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