“Muito brevemente, o Conselho de Ministros irá aprovar a resolução que desencadeia o processo de avaliação, na sequência do qual será aprovado o decreto-lei que define os termos concretos da privatização”, garantiu, "tudo isso ocorrerá muito brevemente, se estará concluído até ao final do ano, não posso garantir”, afirmou o primeiro-ministro.

“Eu darei os horizontes, sendo que, em regra, a pressa é má conselheira e, sobretudo, não devemos dar um sinal aos mercados de que estamos excessivamente apressados, porque senão seguramente não precederemos ao processo da privatização nas melhores condições”, sublinhou.

O governante recordou que uma empresa de consultoria internacional fez uma primeira avaliação no mercado registou o interesse de várias empresas e de grupos europeus na TAP e em poderem integrar a companhia aérea portuguesa numa estratégia global.

“Para nós, há condições fundamentais [na privatização da TAP]. A mais importante de todas tem a ver com aquilo que justificou a nossa intervenção na TAP que é assegurar a manutenção de um ativo importante para a nossa economia e um ‘hub’ estratégico de Portugal, designadamente das relações atlânticas e com África”, concluiu.

As declarações de António Costa surgem no dia em que Luís Rodrigues tomou posse como presidente do conselho de administração (PCA) e presidente executivo (CEO) da TAP, em substituição de Christine Ourmières-Widener.