"A nossa vitória de hoje é uma vitória sobre a brutalidade e o terrorismo e anuncio hoje ao mundo inteiro o fim, o fracasso e o colapso do Estado terrorista fictício do Daesh [acrónimo árabe que designa o grupo Estado Islâmico]", afirmou o primeiro-ministro, que falava a partir da zona oeste de Mossul.
Depois de a segunda maior cidade do país ter sido recuperada aos 'jihadistas', após meses de combates devastadores que obrigaram à saída de quase um milhão de pessoas, Abadi disse que as prioridades do governo do Iraque são agora "a estabilidade e a reconstrução".
No entanto, já depois destas declarações do primeiro-ministro do Iraque, o grupo Estado Islâmico anunciou uma contraofensiva numa "zona libertada" da zona antiga da cidade de Mossul.
Em vários comunicados difundidos pela rede de mensagens 'Telegram' e cuja autenticidade não pôde ainda ser verificada, o EI garantiu que "os soldados do califado" atacaram "as posições do Exército e as suas milícias na zona de Al Maidan", no centro histórico de Mossul, libertado no domingo.
Entretanto, a coligação internacional liderada pelos Estados Unidos felicitou as forças armadas iraquianas por terem recuperado Mossul ao EI.
O Comando Central dos Estados Unidos disse que "ainda há áreas da cidade velha de Mossul que devem ser limpas para retirar dispositivos explosivos e possíveis combatentes do EI que estejam escondidos", mas que as forças iraquianas "têm agora Mossul firmemente sob controlo".
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