O chefe do executivo israelita está a ser investigado por alegadamente ter favorecido de várias maneiras o principal acionista da Bezeq, Shaul Elovich, e, recorrentemente, a própria empresa em troco de uma cobertura favorável no popular portal de informação Walla (da Bezeq), no que ficou conhecido por “Caso 4000″.
Segundo o diário Yediot Aharanot, Netanyahu não foi oficialmente declarado suspeito, mas, após as declarações feitas pelo seu antigo assessor de imprensa Nir Hefetz, que confessou ter obstruído a investigação, a Polícia israelita quer agora interrogar o primeiro-ministro e respetiva mulher, bem como o filho do casal, Jair, para determinar se também atuaram no mesmo sentido.
Suspeita-se que era Hefetz a pessoa que transmitia as mensagens entre o mandatário israelita, o diretor-geral do Ministério das Comunicações, Sholmo Filber, e Shaul Elovich, o maior acionista da Bezeq, os três entretanto detidos.
“A filtragem do material de investigação, mesmo o falso, é a verdadeira tentativa de obstrução à investigação. O primeiro-ministro age em conformidade com a lei e sempre o fez. As acusações de obstrução são tontarias. Não houve obstrução, não se passou nada”, respondeu hoje, em comunicado, o gabinete de Netanyahu.
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