Em comunicado enviado à Lusa, a associação considerou que a revogação do arrendamento coercivo e a criação de um regime para a utilização de imóveis públicos devolutos, ou subutilizados, pelos municípios vão ajudar a mitigar a crise na habitação, “mas apenas se incluídas numa estratégia global nacional”.

Os promotores imobiliários mostraram-se ainda disponíveis para dar o seu contributo aos municípios, “para criar projetos que rapidamente coloquem mais casas no mercado para todos os segmentos de mercado”.

O Governo aprovou, na segunda-feira, propostas de alteração às regras do alojamento local (AL) incluídas pelo anterior executivo no programa Mais Habitação, como a revogação da contribuição extraordinária, remetendo para os municípios a regulamentação da atividade nos seus territórios.

Foi também aprovada a criação de um regime legal para “injeção semiautomática de imóveis devolutos” públicos no mercado, para habitação ou outros projetos relevantes, o que será feito em conjunto com os municípios.