Destas ocorrências registadas no território continental “não resultaram vítimas nem desalojados”, afirmou à agência Lusa José Rodrigues, oficial de operações na ANEPC, acrescentando que as zonas mais afetadas foram “a Grande Lisboa, a região do Oeste e o litoral norte”.
De acordo com o responsável, foram registadas, sobretudo, “quedas de árvores, inundações e quedas de estruturas”, para as quais foram empenhados 957 operacionais, apoiados por 354 meios terrestres.
Num balanço efetuado hoje de manhã à agência Lusa a ANEPC tinha registado, entre as 00:00 e as 07:00 de hoje, 100 ocorrências em todo o continente.
“Desde as 18:00 do dia 25 de março [na segunda-feira], altura em que se iniciou o alerta especial da Proteção Civil, e as 15:00 de hoje foram registadas 505 ocorrências em todo o país, tendo sido empenhados 1.768 operacionais e 690 meios terrestres”, afirmou José Rodrigues.
Destas, 31% foram relativas a quedas de árvores, 28% relacionadas com limpezas de via, 21% foram inundações e 18% quedas de estruturas.
O agravamento das condições meteorológicas nos próximos dias, com chuva e vento forte, agitação marítima e queda de neve, levou a ANEPC a alertar a população para medidas preventivas.
Com base nas previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IMPA), a Proteção Civil alertou na segunda-feira para a possibilidade de vento, por vezes forte, nas terras altas e no litoral oeste com rajadas até 80 quilómetros por hora (km/h).
Para hoje, o IPMA prevê chuva, por vezes forte e persistente, que poderá ser de granizo e acompanhada de trovoada e agitação marítima forte com ondas de noroeste na costa ocidental, atingindo seis a sete metros a norte do Cabo Carvoeiro (altura máxima de 12 metros).
Para as terras altas, em especial do norte e do centro, as previsões apontam para queda de neve, descendo a cota gradualmente para os 600/800 metros.
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