Desde o anúncio do projeto desta reforma, no início de janeiro, dezenas de milhares de israelitas reúnem-se todas as semanas para denunciar o texto e conspirar contra o governo formado em dezembro por Netanyahu, um dos líderes mais à direita em Israel.
O primeiro-ministro anunciou, em 27 de março, a suspensão do debate para “dar uma oportunidade ao diálogo”, mas isso não impediu a continuação dos protestos contra a lei, que os manifestantes dizem ser antidemocrática.
“A História está a observar-vos”, lê-se num cartaz colocado na manifestação em Telavive, onde os manifestantes agitaram a bandeira nacional e lançaram bombas de fumo.
A polícia não forneceu dados oficiais sobre o número de participantes nas manifestações, de acordo com a agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP).
O Governo pretende reequilibrar a divisão de poderes no país, reduzindo as prerrogativas do Supremo Tribunal e aumentando o âmbito de atuação do parlamento.
Os críticos da reforma, pelo contrário, consideram que a nova lei pode abrir caminho a uma mudança pouco liberal ou autoritária.
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