O PS considerou que, na sua mensagem de Ano Novo, Marcelo Rebelo de Sousa foi “muitíssimo claro: fizemos muito do que tínhamos para fazer, temos muitíssimo para fazer”.
“O PS tem perfeita consciência de que 2016 não foi um ano em que por milagre tivéssemos resolvido todos os problemas do país, temos de continuar e a mensagem do senhor Presidente da República sublinha essa continuidade, as condições para essa continuidade. O PS está firmemente empenhado em acompanhar a mensagem do senhor Presidente da República”, declarou Porfírio Silva, em declarações aos jornalistas na sede do PS, em Lisboa.
Este ano, sublinhou, é necessário “continuar a dar passos na construção de uma sociedade decente, onde uma economia melhor vá de par com a melhor garantia dos direitos dos cidadãos, onde empresas mais fortes sejam sinónimo de melhores empregos” e onde se faça mais “pelo combate às desigualdades injustas e pela erradicação da pobreza”.
“O Partido Socialista saúda a determinação evidenciada pelo Presidente da República em contribuir para um clima de serenidade e de paz social, tão importante para que nos mobilizemos todos para que 2017 seja mais um ano de trabalho consequente em prol do progresso e do desenvolvimento do país e para que os frutos desse progresso e desenvolvimento sejam partilhados de forma justa por todos os portugueses”, afirmou o membro do secretariado nacional.
O também deputado socialista apontou também que, no seu discurso, Marcelo Rebelo de Sousa “valoriza a coesão nacional e sublinha a partilha de valores fundamentais” pelos portugueses.
Porfírio Silva referiu depois que o antigo primeiro-ministro português, António Guterres, que hoje iniciou o seu mandato como secretário-geral das Nações Unidas, lançou um apelo à paz, uma ideia que o Presidente também referiu, com a necessidade de “construir uma paz concreta, que as pessoas sintam não como uma palavra, mas como realizações práticas que modifiquem a vida de todos”.
“A mensagem do Presidente da República é muito importante na medida em que sublinha essa necessidade, numa democracia onde há projetos diferentes, ideias diferentes, pontos de vista diferentes, mas podemos ter tudo isso e no entanto convergirmos nessa mobilização para um 2017 onde continuemos o trabalho que temos de fazer”, destacou o responsável socialista.
O Presidente da República descreveu hoje 2016 como o da “gestão do imediato” e desejou mais “crescimento económico” em 2017, no seu discurso de primeiro dia do ano, em Lisboa, reconhecendo “pequenos passos”, mas “muito por fazer”.
“2016 foi o ano da gestão do imediato, da estabilização política e da preocupação com o rigor financeiro. 2017 tem de ser o ano da gestão a prazo e da definição e execução de uma estratégia de crescimento económico sustentado. Aprendendo a lição de que, no essencial, tivemos sucesso quando nos unimos”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, na sala das bicas do Palácio de Belém.
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