O projeto de resolução do PAN foi rejeitado por PS, PSD e CDS e contou com a abstenção do PCP. Este diploma pretendia que o Governo assegurasse “a concretização dos objetivos operacionais que se encontram definidos no PACLobo [Plano de Ação para a Conservação do Lobo Ibérico em Portugal], que deveriam ter sido apresentados até novembro de 2019”.

Entre as medidas elencas pelo PAN encontram-se um “mapa de risco de mortalidade ilegal”, manual de atuação em casos de suspeita de “envenenamento, captura e abate ilegal de lobo” ou um “protocolo de recuperação de lobos acidentados com vista à sua devolução à natureza”.

O projeto de resolução do PCP, previa a realização, “até 30 de setembro de 2020 um plano de monitorização contínua para o lobo-ibérico” e das suas presas, bem como a indemnização aos pastores, até 60 dias, dos prejuízos causados por ataques de lobo.

A iniciativa foi rejeitada contra os votos contra do PS e a abstenção de PSD e Iniciativa Liberal.

O projeto apresentado pelo PEV contou com votos contra de PS, PSD e CDS e a abstenção de Iniciativa Liberal.

O documento recomendava ao Governo que fosse concluído, até final do ano, o “novo censo nacional do lobo”, ampliar a “área de aplicação” do PACLobo “a todo o território nacional continental”, e que não permitisse alterações substanciais do uso do solo “nos atuais territórios do lobo e nas previsíveis zonas de expansão”.

Na votação do projeto do BE, a votação repetiu-se, à exceção do PCP, que votou contra este diploma.

Também o projeto de resolução dos bloquistas pedia a expansão da área de incidência do PACLobo a “todo o território nacional”, a proibição da alteração do uso de solos nas “áreas nas quais ocorre atualmente o lobo-ibérico e nas áreas onde ocorreu historicamente” e recomendava ainda a implementação, até ao final do ano, de “uma rede de censos populacionais das presas silvestres do lobo-ibérico (corço, veado, javali, cabra-montês)”.