Esta troca de acusações foi o culminar de um frente-a-frente entre o líder parlamentar do PSD, Fernando Negrão, e o primeiro-ministro, no debate quinzenal, e em que o deputado social-democrata avisou o Governo que o acordo entre PS e PSD “não é um cheque em branco” nas questões europeias.

"Sabemos que há um acordo assinado entre o PSD e o PS, mas isso não implica a passagem de um cheque em branco do PSD para o PS nestas matérias", afirmou Fernando Negrão, numa referência ao acordo entre os dois maiores partidos para defenderem uma posição comum acerca dos fundos comunitários até 2030.

Para Fernando Negrão, o executivo e António Costa não têm demonstrado o empenhamento e a determinação suficientes na defesa das verbas para Portugal no próximo quadro comunitário 2021-2027.

“Precisamos de sentir que está a par com os interesses de Portugal”, disse Negrão e que a estratégia é "evitar cortes duros".

O primeiro-ministro disse, e repetiu, o que o Governo está a discutir em Bruxelas é ainda uma proposta e que “é insuficiente”, mesmo depois de esse corte ter sido reduzido a 7%.

Depois, recordou que, há sete anos, quando José Manuel Durão Barroso era presidente da Comissão Europeia, disse que Portugal ia ter “uma pipa de massa” no próximo quadro comunitário, teve uma “redução de 10,58%”.

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